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A Trilogia dos Cabos é o resultado prático das nossas pesquisas em Artes Visuais no campo da Performatividade somada à nossa experiência nas Artes Cênicas no campo da atuação, que denominamos 'Alegoria Performativa': Os performers/atores executam ações explícitas com o intuito de se fazer imediata a compreensão do que se propõe em cada uma das 3 Intervenções pelos espectadores, pegados de surpresa em seus quotidianos (do mesmo modo como são instantâneos os entendimentos das charges de jornais). Isso faz com que as ideias propostas em cada uma das 3 performances dispensem sinopses ou explicações teóricas, como normalmente acontece na Arte Contemporânea, onde conceitos são redigidos para possibilitar a cognição do público geralmente acostumado a frequentar museus e galerias de arte. Promovemos através deste projeto, a democratização radical no que tange a exibição de arte visual contemporânea, levando-a para onde não é esperada, para um público não habituado, realizando plenamente o conselho de Milton Nascimento que canta: “o artista deve ir aonde o povo está”. 

O projeto consiste na apresentação de 3 performances e na ministração da oficina Furiosa Prospecção Performativa - oficina de performance com carga horária de 8 horas e resultado prático em uma das 3 performatividades da TrilogiaDosCabos (a performance Nó’Sapiens).

Estas quatro ações são executadas nos seguintes espaços urbanos:

1 - Praça - performance Nó’Sapiens;

2 - Estação de transporte público - performance HorárioComercial;

3 - Rua movimentada em período noturno - performance AjustiçaDosPoderesAMimConferidos

4 - Espaço de fomento a cultura - FuriosaProspecçãoPerformativa

 

As intervenções urbanas contidas na Trilogia dos Cabos promovem o sadio estranhamento no quotidiano do espectador, anestesiado pelo dia a dia repetitivo no espaço (e horários) por ele frequentado, em prol da reflexão e discussão dos assuntos tratados nas três performances, a saber:

Nó’Sapiens propõe uma reflexão a respeito das narrativas ditadas pelos chamados Formadores de Opinião ditando e/ou sugerindo os rumos de nossas vidas. Como e porquê seguimos estas narravitas, por que nós, homo-sapiens, não temos capacidade de sobreviver sem acreditar em alguma(s) narrativa(s)?;

Em HorárioComercial questionamos o tempo de nossas vidas que dedicamos ao trabalho. O que é o nosso trabalho? A que se destina? É importante para quê? Compreendemos plenamente a importância das ações mecânicas ou intelectuais que tanto usamos para trabalhar? Como nos sentimos em relação à carga-horária que dedicamos de nosso tempo de vida para realizar os trabalhos que fazemos?;

A alegoria da Justiça é foco em AJustiçaDosPoderesAMimConferidos. O que é a Justiça? Quem dela se beneficia e quem a teme? Como ela se revela na prática? Quando ela é invocada e quando ela inexiste?  Onde supostamente a Justiça existe e onde dela se carece? Por que a Justiça é escrita com “J” maiúsculo?

Ficha técnica

Concepção: Theatro Fúria
Performers/Atores: Carolina Argenta, Caio Ribeiro e Péricles Anarckos
Produção: Carolina Argenta
 
CLASSIFICAÇÃO LIVRE

 

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